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 Vítima sofreu tentativa de abuso sexual em corrida por aplicativo na madrugada de domingo (12). Boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam - Brotas).. Foto: Google Street View Vítima sofreu tentativa de abuso sexual em corrida por aplicativo na madrugada de domingo (12). Boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam - Brotas).. Foto: Google Street View

A mulher de 24 anos, que sofreu uma tentativa de abuso sexual por um motorista por aplicativo, na madrugada de domingo (12), em Salvador, relatou os momentos que aconteceram dentro do veículo.

 

De acordo com a vendedora, que prefere não ter a identidade revelada, o motorista se jogou em cima dela sem roupas, após parar o carro na Avenida Luís Viana Filho, conhecida como Paralela, nas imediações da estação de metrô CAB.

"Eu só lembro que eu vi ele. Eu só lembro dele em cima de mim. Só. Nu. Em cima de mim. E aí eu ficava tentando tirar ele de cima de mim", contou a vítima em entrevista para a TV Bahia.

O caso aconteceu por volta das 2h37 da madrugada. A vítima participava de uma festa de formatura no Horto Bela Vista e uma amiga da vítima solicitou uma viagem através do UBER para o Conjunto Colinas de Pituaçu, localizado no bairro de São Rafael.

A vítima embarcou por volta das 2h09. Ela estava sozinha e mandou uma captura de tela da viagem para a namorada. Ainda segundo a vítima, quando o veículo trafegava pela Paralela, nas proximidades do CAB, o motorista por aplicativo parou o carro e usou força física para tentar imobilizar a vítima e violentá-la, que conseguiu se desvencilhar.

"Ele passou para o banco da frente e arrastou o carro. Eu tava metade dentro do carro, e minhas pernas estavam pra fora, porque eu tava tentando puxar minha bolsa. Aí ele puxou minha bolsa de volta e andou com o carro. Aí me arranhou, arranhou minha perna e eu caí no chão", relatou a vítima.

Ela caminhou cerca de 550 metros até chegar a passarela de acesso à estação do metrô, quando recebeu ajuda de um agente de segurança da CCR Metrô. Em nota, a concessionária confirmou que prestou ajuda à vítima e a encaminhou para a unidade de saúde. A mulher já recebeu alta e está em casa se recuperando.

"Aí quando eu caí, eu fui andando até o metrô. Aí lá no metrô, tava fechado, tava trancado ainda. Aí eu bati. Bati, bati... Pedi ajuda. Aí veio um homem pra me ajudar. E aí os funcionários do metrô me levaram no médico. Chegou lá, eu fui medicada. E eu tava descalça, sem identidade, sem celular, sem nada. Só com a roupa do corpo. Porque ficou tudo no carro", contou a vendedora.

A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas), onde um boletim de ocorrência foi registrado.

Em nota, a UBER informou que o motorista teve sua conta desativada e que já tomou conhecimento do episódio.

“A Uber se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações. A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Por isso, desde 2018 a empresa mantém o compromisso de participar ativamente do enfrentamento da violência contra a mulher e segue investindo constantemente em conteúdos educativos contra o assédio para motoristas", informou a empresa, em nota.

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