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Você pode gostar de Chopin, Bach e até de sinfonias inteiras de Tchaikovsky, mas duvido que já tenha passado batido à “erudição” da guitarra de Selva Branca, à poesia de Mistério das Estrelas ou ao galope de Ele Não Monta na Lambreta. Alguns dos maiores clássicos do Chiclete com Banana, na voz de Bell Marques, prometem sacudir a Praça Municipal, hoje à noite. O “concerto” de um dos maestros da axé music abre oficialmente o Carnaval de Salvador.

Sorria. Bell só vai cantar os maiores hits de sua carreira. De Essa Mulher é Minha a Flor da Manhã. Não perca, Vai Lá Mané. O show Só Das Antigas tem feito sucesso pelo Brasil inteiro. São mais de 100 músicas dos velhos tempos do Chiclete com Banana ensaiadas só para esse repertório. Vai ser uma noite de pura nostalgia e emoção. E o melhor. De graça. Delícia Pra Ti, hein? 

O show está marcado para as 21h. Antes, às 18h, tem o Baile das Orquestras de Fred Dantas, Zeca Freitas e Paulo Primo. Às 20h, acontece a entrega das chaves ao Rei Momo e uma homenagem ao centenário de Mestre Didi. Em seguida, Vumbora Amar. Bell sobe ao palco para mostrar seus principais Gritos de Guerra. Que Força é Essa?.

Ao CORREIO, Bell se mostrou consciente da responsa de abrir o Carnaval para o povo. Foi direto. Zumzumzum Pra Quê?. “Estou muito feliz de relembrar um pouco da minha história no baile de Carnaval da Prefeitura, cantando de graça para o público dessa Salvador que eu sou apaixonado”. Mesmo fazendo shows país afora, Bell sabe que nada se compara ao Carnaval de Salvador. Afinal, as Sementes do sucesso são plantadas na folia.

“O Carnaval é sempre o momento mais esperado do artista. É uma ansiedade diferente que toma conta da gente e que só termina na Quarta-feira de Cinzas!”, rima, até falando.

Viagem alucinante
Aos 64 anos, 38 de carreira, ele vai enfrentar uma maratona que até os artistas mais novos se assustariam. No total, Bell vai fazer oito shows em cinco dias de festa. Só que cinco das apresentações serão em cima do trio, o que vale por quase três shows comuns.

Tá Procurando Sarna, Bell? Que nada. Acredite se Quiser: Bell é o artista que mais puxa blocos em Salvador. Sobe no trio elétrico sexta e sábado no Vumbora e domingo, segunda e terça, no Camaleão. O sábado já está com abadás esgotados e o domingo, de acordo com a assessoria do cantor, tem tudo para esgotar até amanhã. Cara Caramba!.

Além dos blocos, ele faz shows no Camarote Skol (sexta) e do Nana (segunda). O Nana também já esgotou. Na terça, depois do Camaleão, segue para o Camarote Parador, em Recife. Como todo ano, ainda faz o pós-Carnaval de Porto Seguro e o Desfile das Campeãs, no Rio. Ou seja, na verdade o Carnaval do coroa vai até sábado da semana que vem. Só Pode Ser Uma Paixão.

“Quando a pessoa gosta do que faz não tem tempo ruim. O cansaço eu só vou sentir depois e, por isso, já programo minhas férias”, ri Bell. “São quase 40 anos vivendo muitas emoções e passando por momentos únicos. Me sinto muito sortudo de ter essa energia, de poder fazer o que amo e de, mesmo depois desse tempo todo, conseguir fazer tantas pessoas felizes”.

O carnaval lotado de compromissos é uma resposta para quem acha que a agenda diminuiu depois que Bell iniciou a carreira solo, a partir de 2015. Na verdade, já em 2014, quando fez sua última apresentação no Chiclete, saiu no último dia com o bloco Vumbora, com a nova formação. Agora, Bell mostra que, mesmo com a idade avançada, tem forças para retomar o sucesso. Por isso, por mais que existam os Tietes dos Chiclete, Bell, muitos estão mostrando que Amar Você Não Dói.

Fãs indicam os hits antigos que não podem faltar hoje
O Chiclete passou e os fãs ficaram. Mas ficaram, principalmente, com Bell. “Fiquei com Bell. Meu negócio é o Camaleão. Meu negócio é Bell. O cantor é a alma da banda”, diz o petroleiro David Pimenta, 34 anos, que sai no bloco há, nada menos que, 17 anos. “O velho tá botando os meninos no bolso. Ele tem fôlego para muitos carnavais”, acredita David, que tinha acabado de desembolsar mais de R$ 3 mil em abadás.

Matheus Yanps é o fã da nova geração. Com apenas 20 anos, vai para o seu sexto Carnaval. “Meu primeiro Carnaval foi aos 14 anos. De lá para cá não larguei mais Bell Marques”, diz Matheus, presidente do Fã Clube Vumbora Amar Bell, e que se orgulha de ter participado de três Carnatais (em Natal), dois Pré Cajus (em Aracaju) e três Fortais (em Fortaleza) atrás de Bell. “Dizem que sou o terceiro Marques dos filhos de Bell, pelo carinho que ele tem comigo”, garante.

E o que dizer de Elielson Simplício, 43 anos? O Léo Fissura é completamente fissurado por Bell Marques. Acompanha a carreira do cantor há 30 anos. Por outro lado, nunca comprou um abadá. “Só saio na pipoca. Nada é igual a Bell Marques”, afirma Léo. A exceção foi em 2009, quando acabou presentado pelo próprio cantor com um abadá para sair em um dia no Camaleão. Ele e os outros dois indicaram suas 10 músicas preferidas entre os antigos sucessos na voz de Bell Marques.

 

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