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Tite durante coletiva de imprensa desta quinta-feira (8) (Foto: Nelson Almeida/AFP)Tite durante coletiva de imprensa desta quinta-feira (8) (Foto: Nelson Almeida/AFP)

As dancinhas feitas pelos jogadores na comemoração dos gols da goleada sobre a Coreia do Sul que classificou a seleção brasileira para as quartas de final da Copa do Mundo ainda repercutem. E não só dentro do país. Na coletiva de imprensa desta quinta-feira (8), o técnico do Brasil foi perguntado por dois jornalistas estrangeiros sobre o impacto das críticas internacionais ao gesto — o próprio Tite fez os passos da "Dança do Pombo" no último jogo, junto com o atacante Richarlison.

Tite comprou a briga dos jogadores e blindou o elenco da seleção a respeito do assunto: "Eu lastimo muito e não vou ficar fazendo comentários sobre quem não conhece a história brasileira, a cultura do Brasil, a forma, o jeito de ser. A esses que têm [feito comentários], é um ruído à parte. Eu quero a conexão com as pessoas que se identificam comigo, sabem do respeito e da minha história, para essas ficam minha atenção e meu coração", disse o treinador, antes de completar com uma observação:

"Ela [minha história] é muito discreta e vai continuar sendo, porque eu respeito a cultura, o jeito que eu sou, a cultura em que estou e a seleção em que trabalho."

Como mostrou o UOL Esporte, as dancinhas dos jogadores da seleção que irritaram ex-jogadores estrangeiros, são muito mais do que alegria ou irreverência nos bastidores da equipe. É o símbolo da união do grupo da seleção construída ao longo dos últimos anos e consolidada no Qatar. Ter coragem de dançar virou argumento para justificar a força interna dos atletas brasileiros na busca pelo hexacampeonato mundial. Tite vai além: nota traços de identidade nacional nas dancinhas.

"É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhuma outra. É a nossa forma de ser. Em termos culturais, que a gente possa ajudar também na educação dos meninos. Vamos continuar sendo do nosso jeito", disse o técnico.

É uma conexão com uma geração jovem. Eu tenho 61 anos, com atletas de 25, 23, 21, que podem ser quase meus netos e eu gero uma conexão com eles. Entre a equipe que eu trabalho e me conhece e sabe o bastidor, eu prefiro dar o valor a ela. Se tiver que dançar, eu vou dançar. Não é o meu perfil. De uma forma bem sutil, pedi para que eles me escondessem. Não é o meu perfil. O quadro quando se pinta é dos atletas. Não posso pintar o quadro maior, com soberba. São os atletas. Mas posso participar, sim. Com alegria. Eu tenho que treinar mais, eu sei, tenho pescoço duro, o braço não vai. Mas faz parte."

A seleção brasileira volta a jogar nesta sexta-feira (9), às 12h (de Brasília), contra a Croácia. Vale vaga na semifinal da Copa do Mundo, num possível confronto diante da Argentina.

Tite foi aos microfones e disse que a tendência é que o lateral-esquerdo Alex Sandro não atue contra a Croácia por causa da gravidade da lesão muscular no quadril esquerdo.

"Ele vai treinar à tarde para ter a disponibilidade para ir para o jogo o jogo. Porém, a tendência é de não participação porque não há ainda um trabalho muito forte. São lesões diferentes, situações diferentes em relação ao Neymar, mas vai depender de hoje à tarde ele estar à disposição", afirmou o técnico.

Com as informações do comandante, o provável time será o seguinte: Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Danilo; Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison.

Até mesmo na coletiva oficial da Fifa antes das quartas de final da Copa do Mundo, o gato que invadiu a coletiva de imprensa de Vini Jr ontem (7) virou assunto. Tite foi questionado sobre o tema hoje (8), na véspera do jogo contra a Croácia, e levou na brincadeira.

"Qual o seu nome? Denis, por favor. Pergunta para o assessor de imprensa que foi ele que fez e vai saber te responder. Eu nem sabia direito", disse entre risos.

Saúde de Pelé

"Desejo muita saúde ao Pelé, que ele é inspiração para todos nós e faça aquilo que a Copa do Mundo tem demonstrado com solidariedade, convivência harmônica, torcida juntos, tolerância, aceitação de diferentes. Que todo esses processos que o Pelé enquanto ser humano e maior de todos representou. Que o desejo de saúde possa influenciar e inspirar uma série de pessoas."

Croácia

"Há, sim, uma qualidade técnica individual e coletiva, resiliência e persistência. Para chegar nesse alto nível é preciso disso. O meu foco é repetir padrões na seleção brasileira, reconhecer virtudes do adversário, mas nós repetirmos o padrão e fazermos o jogo de excelência. Daí quem for melhor poder passar."

Seleção ofensiva

"De novo, é a identidade do futebol brasileiro. Não sou eu, é toda uma geração que surgiu agora, os técnicos de base que formaram esses atletas. A gente dá confiança para que eles possam produzir o seu melhor, é a nossa característica. Em cima da pressão, tem que ter coragem para jogar dessa forma, mesmo correndo riscos e a carne ser cortada. Eu já vivi isso. Esse é o futebol que eu acredito, mesmo que ali na frente tenha carne cortada se não for campeão. Mas é para frente, é nisso que acreditamos."

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